sábado, 10 de outubro de 2009

Faraó Tutancâmon


Muito mistério e poucas informações concretas cercam a história do jovem faraó Tutancâmon, que governou o Egito dos 9 aos 19 anos de idade no século 14 a.C. Sua tumba foi descoberta na década de 20 pelo arqueólogo Howard Carter e sua equipe. Eles encontraram a múmia do faraó completa com uma máscara dourada e um tesouro de artefatos de ouro. A partir daí muitos exames foram realizados e foi possível, inclusive, com a tecnologia atual, recriar a verdadeira fisionomia do faraó. Sua figura foi cercada de muitas histórias, como a maldição da tumba. Agora, a nova polêmica diz respeito a sua morte.

A hipótese de assassinato ressurge através da escritora Violaine Vanoyeke, uma das mais prolíficas na questão egípcia. Ela retoma o assunto - lançado em 2002 por dois criminologistas americanos - em seu último romance. O segundo volume de sua trilogia dedicada ao jovem faraó chega essa semana às livrarias com o título "Tutancâmon - O Filho de Nefertiti".



Vanoyeke vai mais além que o ex-agente federal americano Greg Cooper e o especialista em inteligência de Utah, Mike King, e assegura que o já famoso golpe recebido na cervical faraônica foi aplicado enquanto a vítima dormia ou estava na posição horizontal. Mantém, além disso, que a violenta ferida não lhe causou a morte de imediato, por isso sua agonia se prolongou durante "pelo menos dois meses em meio a terríveis dores".



Segundo a autora de "O enigma do egípcio" (1997) e "O segredo do faraó", entre outros numerosos títulos sobre o Egito e a Grécia clássica, "as radiografias da múmia feitas em 1968 e o relatório de sua autópsia revelam a existência de um hematoma calcificado". Isso quer dizer que Tutancâmon teve que sobreviver pelo menos dois meses ao golpe, até morrer desidratado depois de cair em coma por causa das crescentes dores de cabeça provocadas pela contusão ou por uma hemorragia cerebral.



Vaneyeke, que disse haver analisado o material existente em colaboração "com médicos" e outros especialistas, descartou a "falsa pista do pequeno osso encontrado no interior do crânio", do qual assegura que se quebrou após seu embalsamamento ou entrou ali misturado entre a resina colocada no lugar de seu cérebro. "Também pôde ter se rompido mais tarde", pois a famosa múmia, descoberta na década de 20 por Howard Carter, "estava colada ao sarcófago por causa do óleo sagrado introduzido nele e foi necessário cortá-la em duas e arrancar-lhe os braços para poder tirá-la dali e examiná-la", avalia a escritora.



Da mesma forma que Cooper e King, a romancista considera que os principais suspeitos do suposto crime foram dois futuros faraós, Ay, chefe religioso conselheiro da corte, e Horemheb, chefe do Exército, que já tinha acumulado muito poder nos tempos de Amenofis III e de Amenofis IV, mais conhecido como Akenathon, (1539-1075 antes de Cristo).

Um comentário:

  1. ele era muito novo para ser um faraó.eles são muito noob mesmo para deixa ele governar o egito antigo.

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